UFSC é a sexta melhor universidade do país no ranking do jornal Folha de S. Paulo
A Universidade Federal de Santa Catarina é a sexta melhor do país de acordo com o Ranking Universitário Folha (RUF) 2018, avaliação anual realizada pelo jornal Folha de São Paulo. O levantamento classifica 196 instituições brasileiras a partir de cinco indicadores: pesquisa, ensino, mercado, internacionalização e inovação. A UFSC atingiu nota 92,30, de 100 possíveis.
A posição da UFSC é a mesma do RUF 2017: entre as federais do Brasil, a UFSC é a 4ª colocada, e a 2ª melhor universidade da Região Sul, atrás apenas das federais do Rio Grande Sul (5ª), de Minas Gerais (3ª) e do Rio de Janeiro (2ª). USP (1ª) e Unicamp (4ª) são as outras universidades no topo do ranking.
Para o reitor da UFSC, Ubaldo Balthazar, “mais uma vez a UFSC demonstra sua capacidade de superar os desafios que lhe são impostos todos os dias. Mesmo com redução de recursos, com ameaças à autonomia, com crises criadas de fora para dentro, a cada nova avaliação, a instituição mantém e amplia sua importância. Isso revela a força da comunidade de docentes, técnicos e estudantes e seriedade de uma gestão responsável”.
A UFSC recebeu as seguintes pontuações:
Pesquisa: 39,31 (de 40%) – 8ª colocação geral ;
Ensino: 30,47 (de 32%) – 7ª colocação geral;
Inovação: 3,27 (de 4%) – 13ª colocação geral;
Internacionalização: 3,62 (de 6%) – 7ª colocação geral;
Mercado: 15,63 (de 18%) – 26ª colocação geral;
Nota final: 92,30 – 6ª colocação geral.
Confira os cursos avaliados
Administração de empresas (11º)
Engenharia de controle e automação (2º)
Mudanças na metodologia
Em 2018, a metodologia do RUF passou por diversas alterações e a contar com um conselho consultivo. O indicador Inovação (peso de 4% na nota final) contabiliza agora a quantidade de estudos acadêmicos publicados pelas universidades em parceria com o setor produtivo – antes eram apenas as patentes solicitadas pelas instituições de ensino.
Outra modificação foi a ampliação do recorte temporal da coleta dos dados relativos à produção científica das escolas do país: de dois anos para cinco anos (2011-2015). O valor dado à nota do Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade) na fórmula do RUF foi aumentado: vale quatro pontos – o dobro de anteriormente. A nota total recebida pelas universidades é calculada a partir de cinco indicadores que somam cem pontos: qualidade do ensino, percepção do mercado de trabalho, inovação, pesquisa acadêmica e internacionalização.