Curso Comunicação Eficiente para professores da UFSC recebe inscrições até domingo, 25

22/11/2018 14:56

O Programa de Formação Continuada da Universidade Federal de Santa Catarina (PROFOR/UFSC) está com inscrições abertas até domingo, dia 25 de novembro, para o curso de Comunicação Eficiente para Docentes do Ensino Superior. Voltado aos professores efetivos da Universidade, o curso disponibiliza 20 vagas para o campus Florianópolis. As atividades serão realizadas no dia 3 de dezembro, na sala Henrique Fontes da Biblioteca Universitária (BU), das 8h e às 13h30.

O curso será ministrado por Ana Carolina Ghirardi, e contará com aula expositiva dialogada, apresentação de vídeos e áudio, e diferentes atividades práticas com os participantes, envolvendo os conteúdos abordados. Ao final do curso, o professor deverá saber o processo básico de produção vocal e sua relação com a saúde no trabalho, conhecer as medidas a serem adotadas para a manutenção da saúde da voz, compreender o papel da voz no processo de ensino-aprendizagem, conhecer os recursos de comunicação verbal e não verbal, o conceito e princípios da comunicação eficiente em sala de aula e as técnicas de aquecimento e desaquecimento vocal.

A atividade foi realizada no dia 27 de setembro no campus Joinville, e no dia 26 de outubro no de Araranguá. Para se inscrever no curso do campus de Florianópolis, abra este link. Ao ser direcionado à página, coloque o cursor do mouse sob o ícone participante na aba superior, e clique no link programação e inscrição.

Ações Afirmativas e Permanência Estudantil são temas de Fórum na UFSC

13/11/2018 09:43

Na manhã desta segunda-feira, 12 de novembro, foi realizada a abertura do “I Fórum de Ações Afirmativas e Permanência Estudantil da UFSC”. O evento, organizado pelo Comitê Institucional de Ações Afirmativas da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), propõe-se a promover um espaço de debate sobre questões centrais de acesso e permanência dos estudantes da UFSC e construir propostas de consolidação de uma política institucional que agregue as ações afirmativas e a permanência, mais aproximada da realidade dos estudantes.

Reitor, Ubaldo Cesar Balthazar, participou da mesa de abertura do Fórum. Foto: Jair Quint/Agecom/UFSC

A mesa de abertura do evento contou com a participação do reitor
Ubaldo Cesar Balthazar, dos pró-reitores, Pedro Luiz Manique Barreto (PRAE) e Alexandre Marino Costa (Prograd), da secretária, Francis Solange Vieira Tourinho (SAAD), da presidente do Comitê Institucional de Ações Afirmativas UFSC, Claudia Priscila Chupel, e da representante dos estudantes indígenas, Débora Priprá. “Estamos passando do momento de discutir essas políticas, precisamos institucionalizá-las. Temos que trabalhar na universidade com uma política que não dependa do governo”, ressaltou o reitor. Para Ubaldo, essas políticas não podem estar atreladas a um governo, elas devem ser ações de Estado.


Fórum marca os 10 anos de ações afirmativas na UFSC

O pró-reitor Pedro Luiz Manique Barreto (PRAE) também enalteceu a necessidade de institucionalização da assistência estudantil, que atualmente é regulada por decreto e precisa de uma regulação mais sólida. Barreto destacou os quatro objetivos do Programa Nacional de Assistência Estudantil (PNAES) (I – democratizar as condições de permanência dos jovens na educação superior pública federal; II – minimizar os efeitos das desigualdades sociais e regionais na permanência e conclusão da educação superior; III – reduzir as taxas de retenção e evasão; IV – contribuir para a promoção da inclusão social pela educação;) e 10 ações para consolidá-los (I – moradia estudantil; II – alimentação; III – transporte; IV – atenção à saúde; V – inclusão digital; VI – cultura; VII – esporte; VIII – creche; IX – apoio pedagógico; X – acesso, participação e aprendizagem de estudantes com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades e superdotação;).

Alexandre Marino destacou os 10 anos de ações afirmativas na UFSC e a necessidade de espaços de debate para aprimorar os resultados das políticas implementadas pela universidade ao longo dos anos. “Precisamos demonstrar o que temos de bom, o que temos de referência, são 10 anos, o que podemos identificar nesses 10 anos”, disse. Para o pró-reitor as conquistas e os impactos sociais das ações desenvolvidas devem ser evidenciadas e socializadas.  A secretária Francis Solange Vieira Tourinho (SAAD) descreveu o trabalho fundamental desenvolvido pelo Comitê Institucional de Ações Afirmativas da UFSC e do controle social desempenhado por representantes externos. “O comitê é formado por pessoas que pensam ações afirmativas na universidade”, explicou.

Diretor administrativo da SAAD, Marcelo Henrique Romano Tragtenberg ministrou a palestra “10 anos de ações afirmativas na UFSC”

A representante dos estudantes indígenas Débora Priprá falou sobre a importância do evento para manifestação dos estudantes relacionada a questões que os afetam diretamente. “Vamos juntos construir uma universidade que seja realmente diversa e para todos”, exclamou. Conforme a presidente do Comitê Institucional de Ações Afirmativas UFSC, Claudia Priscila Chupel, o fórum é um momento de discussão ampla e de escuta dos interessados nas ações desenvolvidas no que diz respeito ao dia-dia da universidade. “Esse é um esforço institucional integrado e conjunto, o que é necessário quando pensamos em permanência. Permanência não é só assistência, permanência envolve muitas questões que perpassam a vida dos estudantes”, destacou.

Após a abertura do evento o diretor administrativo da SAAD, Marcelo Henrique Romano Tragtenberg, ministrou a palestra “10 anos de ações afirmativas na UFSC”. Por meio de uma abordagem cronológica, Tragtenberg ressaltou momentos importantes, dificuldades e conquistas das políticas atreladas a ações afirmativas na UFSC. A partir do relatório “Avaliação do período 2008 – 2012 e Proposta de revisão”apresentou resultados e métricas do Programa de Ações Afirmativas (PAA).

Grupos de Trabalho irão ocorrer no segundo dia do Fórum

O evento terá continuidade nesta terça-feira, 13, com atividades realizadas por três Grupos de Trabalho: Acesso ao Ensino Superior e Ações Afirmativas na UFSC; Permanência Estudantil – auxílios da UFSC; Questões didático-pedagógicas e contribuições para a permanência estudantil. Os GTs irão debater propostas e questões que servirão de apoio para os diferentes setores ligados ao tema na UFSC.

Informações relacionadas ao tema: link 

Laboratório da UFSC estuda os impactos das mudanças climáticas nos ecossistemas marinhos e costeiros

13/11/2018 09:34

Laboratório de Biodiversidade e Conservação Marinha do curso
de Oceanografia e do Núcleo de Estudos do Mar da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) tem realizado estudos pra entender como as mudanças climáticas estão afetando organismos e ecossistemas marinho-costeiros, como os estuários, as baías e as lagoas. O professor Paulo Pagliosa, coordenador do laboratório, afirma que na região das baías da Ilha de Santa Catarina (Baías Norte, Sul e Tijucas) é emblemática a perda da biodiversidade, de recursos pesqueiros e seus bens e serviços ecossistêmicos, apontando para uma crise hídrica, energética e alimentar. Essa perda de espécies tem acontecido por duas causas principais, uma mais local, por conta das modificações ambientais causadas pelo aumento populacional nas cidades costeiras, e outra de escala mais ampla, relacionada com as mudanças climáticas globais, que também são causadas pelas atividades humanas.

O professor lembra que qualquer morador ou turista que tenha conhecido a região de Florianópolis antes da década 1980 pôde ver pescadores chegando na praia com tubarões e meros maiores que uma pessoa. Mas tudo mudou muito rápido e nessas águas onde os grandes peixes não habitam mais vimos passar o primeiro furacão no Atlântico Sul, na virada do século. Nesse mesmo período os padrões oceanográficos na região de Santa Catarina mudaram. Houve um aumento na frequência e intensidade de anomalias de temperatura da água do mar, as chamadas “onda de calor marinha”. Há pouco tempo também, a Lagoa da Conceição entrou para o mapa mundial de “zonas mortas”, que são locais onde ocorre a falta de oxigênio na água. Na Lagoa do Peri, o principal reservatório de água de abastecimento na ilha, foi detectado uma mudança nas microalgas, agora com o domínio de espécies que podem produzir toxinas. Em 2016, as algas marinhas entre o litoral catarinense e o litoral paulista mudaram de cor, com o maior evento de maré vermelha na história recente do Brasil. Essas algas são as que causam a interrupção da colheita nas fazendas de ostras e mexilhões. Mas em 2012, o embargo aconteceu pelos riscos causados pelo vazamento de óleo mineral de um transformador elétrico na região da Tapera.

O professor argumenta que esses são alguns exemplos que mostram bem o cenário de mudanças ambientais na região, com causas locais e globais. Desvendar as causas e os efeitos das perdas da biodiversidade e com base nisso estabelecer estratégias para a conservação dos organismos e dos ecossistemas costeiros é um grande desafio. Para superar esses desafios é necessário atuar em várias frentes. Os estudos desenvolvidos no laboratório tem uma forte parceria com os órgãos gestores de Unidades de Conservação, em especial a RESEX de Pirajubaé, ESEC Carijós, REBIO Arvoredo e CEPSUL/ICMBio, com pesquisadores de instituições internacionais, como a UdeLaR (UR), UNMdP (AR), UChile (CH), LSU (EUA), UAlg (PT) e ENU (GB) e com várias universidades brasileiras. O laboratório também participa de ações de extensão, como o “Plano de Ação Nacional para a Conservação dos Sistemas Lacustres e Lagunares do Sul” (PAN Lagoas do Sul; http://www.icmbio.gov.br/portal/ultimas-noticias/20-geral/9928-icmbio-publica-pan-de-lagoas-do-sul); o projeto de educação ambiental “Mundo a Beira Mar” (http://mundoberiamar.paginas.ufsc.br/), que desenvolve cursos e projetos com professores e alunos da rede pública de escolas do ensino fundamental e médio. Recentemente, iniciou também o “Fórum para a Percepção e Restauração das Baías da Ilha de SC”, que pretende congregar em uma estrutura supraorganizacional os diferentes grupos de trabalho existentes na região das baías da Ilha de Santa Catarina, como aqueles ligados às Unidades de Conservação, aos gestores públicos, às associações comunitárias, de educação e de pesquisa e extensão. Os estudos científicos desenvolvidos pela equipe do laboratório têm se concentrado em aliar o conhecimento científico com a conservação e a resolução de problemas ambientais.

A partir da mortandade massiva do berbigão, no verão de 2015, que coloca em risco a saúde alimentar da população, foram realizados experimentos para desvendar os efeitos das ondas de calor marinha sobre o berbigão. Os primeiros resultados mostraram que as ondas de calor podem matar o berbigão. Uma segunda fase do estudo está tratando dos efeitos da poluição na resistência da espécie às mudanças na temperatura da água.

Com a ideia de futuramente criar um método para biorremediação de áreas marinhas degradadas, iniciaram-se estudos com uma minhoca marinha que tem um elevado potencial para degradar matéria orgânica. “Começamos os trabalhos desenvolvendo uma base de dados com as informações sobre os poliquetas da América do Sul e da Antártida e selecionamos a espécie com maior potencial. Já fizemos um bom panorama da ocorrência da espécie na região e vimos que ela pode também servir como um indicador da situação ambiental. Iniciamos experimentos para o cultivo da espécie e uma doutoranda fará os primeiros testes em laboratório para avaliarmos o quanto ela é capaz de degradar o material orgânico. Vamos também avaliar o uso da espécie como remediadora de resíduos da aquicultura. Uma outra linha de ação tem sido mapear geneticamente a espécie em todas as áreas do globo onde ocorre, modelar o seu nicho de ocorrência e, por meio de simulações computacionais dos cenários futuros de mudanças climáticas, tentar entender as tendências de mudança na ocorrência da espécie”, explica o professor Paulo.

O Laboratório também estuda os manguezais das Américas: “Criamos modelos que quantificam o estoque de carbono na floresta e no solo. Os manguezais são reconhecidos atualmente como o ambiente que tem a maior eficiência em estocar carbono. Assim, conter o desmatamento e preservar a floresta é uma estratégia para amenizar ou reduzir o lançamento de CO2 na atmosfera, que é o principal causador do efeito estufa. Atualmente, estudamos os organismos que vivem associados ao solo dos manguezais e tentamos entender o papel desses organismos no funcionamento do ecossistema. Numa ação mais direcionada, participamos da rede de monitoramento das andadas do caranguejo-uçá nos manguezais ao longo de todo o litoral brasileiro, que tem como objetivo estabelecer períodos mais adequados de defeso da pesca e reduzir os impactos causados pela coleta ilegal de caranguejos no período de andada”, relata o pesquisador.

Mais informações pelo e-mail 

*Fotos: Paulo Pagliosa / Divulgação.

Vivências de estudantes da UFSC são exibidas em mostra fotográfica nesta sexta, 9

08/11/2018 16:50

Nesta sexta-feira, dia 9 de novembro, ocorrerá a abertura da exposição fotográfica “Vivência em Agricultura Familiar, cidade de Imbuia”. A abertura ocorrerá entre 17h30min e 18h, na Biblioteca Setorial do Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal de Santa Catarina (CCA/UFSC).

A mostra exibe os registros da experiência de estudantes da quarta fase dos cursos de Agronomia e Zootecnia da UFSC, que passaram 20 dias na casa de agricultores na cidade Imbuia, em Santa Catarina. Essa vivência faz parte da disciplina “Vivência em Agricultura Familiar” e a cada semestre uma cidade diferente do estado é selecionada. Na abertura da exposição estarão presentes as famílias agricultoras. Um ano após receberem os estudantes em suas casas, os agricultores vêm a Florianópolis e são recepcionados pelos professores e alunos, ação que faz parte do Projeto Agrocidade.

Projeto PET EduCampo promove roda de conversa com fundador do Serviço de Tecnologia Alternativa

05/11/2018 10:58
O projeto PET EduCampo, da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), convida a comunidade acadêmica para uma roda de conversa com Abdalaziz de Moura, fundador do Serviço de Tecnologia Alternativa (Serta).  A atividade ocorre nesta terça, 6 de novembro, das 18h30 às 21h, na sala 109 do bloco B do Centro de Ciências da Educação (CED).

Abdalaziz de Moura Xavier de Moraes, mais conhecido por Moura, é o criador da Proposta Educacional de Apoio ao Desenvolvimento Sustentável / PEADS, para as escolas públicas do campo ou que recebem alunos/as do campo.

Mais informações na página do evento.

UFSC convida comunidade universitária para ‘I Fórum de Ações Afirmativas e Permanência Estudantil’

05/11/2018 10:31

O Comitê Institucional de Ações Afirmativas da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) convida toda a comunidade universitária a participar do “I Fórum de Ações Afirmativas e Permanência Estudantil da UFSC”. A atividade ocorre nos dias 12 e 13 de novembro de 2018 e tem como objetivo promover espaço de debate sobre questões centrais sobre acesso e permanência dos estudantes da UFSC, bem como de construção de propostas de consolidação de uma política institucional que agregue as ações afirmativas e a permanência, mais aproximada da realidade dos estudantes.

As inscrições para a participação no Fórum devem ser realizadas através do link até o dia 8 de novembro de 2018.

Pró-Reitor da UFSC é eleito presidente do Fórum Nacional de Pró-Reitores de Graduação

05/11/2018 09:08
DSC_0641.jpg

Mary Roberta Meira Marinho, pró-reitora de Graduação do IFPB, anunciou, como novo presidente do ForGrad (2018-2019) a nomeação do pró-reitor de Graduação da UFSC, Alexandre Marino Costa. (Foto: Divulgação/IFPB)

O pró-reitor de Graduação da UFSC, Alexandre Marino Costa, foi eleito, na última sexta-feira, 26 de outubro, o novo presidente do Fórum Nacional de Pró-Reitores de Graduação (ForGrad Nacional), durante o encontro do Fórum no Instituto Federal da Paraíba (IFPB). Marino assume a gestão 2018-2019. A presidente da gestão 2017-2018, Mary Roberta Meira Marinho, pró-reitora do IFPB, fez o anúncio durante o encerramento do evento.

Marino agradeceu o empenho da última presidente do ForGrad e anunciou que a UFSC sediará o encontro em 2019. “O ForGrad 2018 foi muito importante para que nós pudéssemos congregar vários representantes de diversas regiões do País, que representam as suas instituições como Pró-Reitores de Graduação. O debate foi muito importante para a formação de bases que nos permitam pensar nos próximos encontros regionais e no próximo encontro nacional, que será em Florianópolis, Santa Catarina. Agradeço todo o empenho da Professora Mary Roberta e sua equipe na condução da gestão 2017-2018, que foi coroada com este evento aqui em João Pessoa”.

A gestão deste último ano, de acordo com a professora Mary Roberta, foi de trabalho colaborativo entre as diversas instituições. “Os fóruns regionais foram bastante produtivos e nós recebemos as cartas desses fóruns. Estas cartas servem para que nós façamos a interlocução com o Ministério da Educação (MEC) e os agentes que estabelecem as políticas públicas, como o Conselho Nacional de Educação. Nós tivemos vários momentos muito importantes este ano em defesa de programas que já existem como o Pibid (Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência), e também o fortalecimento de programas como o Programa Nacional de Formação de Professores da Educação Básica (ParFor)”.

O tema do ForGrad neste ano foi: “Diversidade na Educação Superior: há possibilidade de uma identidade nacional?”. Confira mais informações sobre o evento na cobertura do IFPB e na página oficial do Facebook.

 

com informações do Instituto Federal da Paraíba