UFSC tem 74 cursos classificados no Guia do Estudante Profissões Vestibular 2019

04/12/2018 10:04

A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) teve 74 cursos
classificados com estrelas pelo Guia do Estudante Profissões Vestibular 2019, da Editora Abril. Os resultados foram divulgados pela editora aos coordenadores de curso. Dos cursos avaliados, 31 receberam a pontuação máxima de cinco estrelas (excelente), 36 conquistaram quatro estrelas (muito bom), e sete obtiveram três estrelas (bom). O Guia do Estudante dá o selo de avaliação do ano corrente (2018) para o vestibular do ano seguinte (2019).

De acordo com o reitor da UFSC, Ubaldo Cesar Balthazar, a instituição, “mais uma vez, tem reconhecida sua qualidade, resultado da dedicação de seus docentes, técnicos e estudantes. As seguidas avaliações que nos colocam entre as melhores instituições do país e da América Latina nos estimulam ainda mais a seguir na defesa intransigente da universidade pública autônoma,  democrática e inclusiva. Uma instituição fundamental na construção de uma sociedade harmônica e plural”.

Foram classificados com cinco estrelas (excelente) os cursos de: Agronomia, Arquivologia, Biblioteconomia, Ciência da Computação, Ciência e Tecnologia de Alimentos, Ciências Biológicas (Licenciatura), Ciências Contábeis, Educação Física (Bacharelado), Educação Física (Licenciatura), Engenharia Ambiental e Sanitária, Engenharia Civil, Engenharia de Controle e Automação, Engenharia de Materiais, Engenharia de Aquicultura, Engenharia de Produção, Engenharia Eletrônica, Engenharia Mecânica, Engenharia Química, Filosofia (Bacharelado), Filosofia (Licenciatura), Jornalismo, Letras (Português), Letras (Libras – Bacharelado e Licenciatura), Matemática (Licenciatura), Psicologia, Química (Bacharelado), Química (Licenciatura), Relações Internacionais, Serviço Social, Sistemas de Informação. Todos os cursos classificados com cinco estrelas estão localizados no campus da UFSC em Florianópolis.

Os cursos que receberam classificação de quatro estrelas (muito bom) foram: Engenharia da Computação (Araranguá), Fisioterapia (Araranguá), Tecnologias da Informação e Comunicação (Araranguá), Engenharia Florestal (Curitibanos), Administração, Arquitetura e Urbanismo, Ciências Biológicas (Bacharelado), Ciências Econômicas, Ciências Sociais, Cinema e Audiovisual, Design, Direito, Enfermagem, Engenharia de Alimentos, Engenharia Elétrica, Farmácia, Física (Bacharelado), Física (Licenciatura), Fonoaudiologia, Geografia (Bacharelado), Geografia (Licenciatura), História (Bacharelado), História (Licenciatura), Letras (Português – Bacharelado), Matemática (Bacharelado), Medicina, Museologia, Nutrição, Odontologia, Pedagogia (Licenciatura), Zootecnia, Engenharia Aeronáutica (Joinville), Engenharia de Transporte e da Mobilidade (Joinville), Engenharia Automotiva (Joinville), Engenharia Mecatrônica (Joinville), Engenharia Naval (Joinville). Os cursos da lista acima que não contém a marcação da localização estão em Florianópolis.

Os que receberam três estrelas (bom) foram: Engenharia de Energia (Araranguá), Agronomia (Curitibanos), Ciências Sociais (Licenciatura), Geologia, Meteorologia, Oceanografia, e Artes Cênicas. Os cursos da lista que não contém a marcação da localização estão em Florianópolis.

O GE, que realiza o ranking das melhores universidades públicas e particulares desde 2006, é uma referência para estudantes do ensino médio escolherem sua instituição de ensino. Para participar da avaliação, o curso deve atender a quatro critérios: ter a titulação de bacharelado ou bacharelado e licenciatura; possuir uma turma formada há pelo menos um ano; ter uma ou mais turmas em andamento; ainda funcionar no próximo processo seletivo; e ser um curso presencial. Aos cursos são atribuídos os seguintes conceitos: excelente (cinco estrelas), muito bom (quatro estrelas), bom (três estrelas), regular e ruim, além de “prefiro não opinar”. Cada consultor avalia geralmente 35 cursos, baseando-se no questionário respondido pelo coordenador do curso e no conhecimento daquela área de graduação. Mesmo que não se preencha o questionário, o curso passa por avaliação.

Confira o quadro de cursos da UFSC classificados pelo GE 2018 em:

UFSC tem 74 cursos classificados no Guia do Estudante Profissões Vestibular 2019

 

Estudantes da UFSC são homenageados por suas pesquisas de Iniciação Científica e Tecnológica

29/11/2018 10:55

Sete estudantes e seus respectivos orientadores foram homenageados nessa quarta-feira, 28 de novembro, durante a cerimônia de premiação do Seminário de Iniciação Científica e Tecnológica (SIC) e do Seminário de Iniciação Científica para o Ensino Médio da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Por terem desenvolvido pesquisas que se destacaram em diferentes áreas do conhecimento, os seis estudantes de graduação selecionados foram contemplados com passagens aéreas e uma ajuda de custo no valor de R$ 800 para participar da Jornada Nacional de Iniciação Científica (JNIC) da 71ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), que ocorre de 21 a 27 de julho de 2019, em Campo Grande (MS). O estudante do Ensino Médio foi contemplado com um notebook doado pela Fundação de Estudos e Pesquisas Socioeconômicas (Fepese).

Foto: Henrique Almeida/Agecom/UFSC.

Durante o evento, Armando Albertazzi, Superintendente de Projetos da Pró-reitoria de Pesquisa (Propesq/UFSC), ressaltou a pesquisa como uma atividade imprescindível e de extrema importância para o desenvolvimento da sociedade: “A pesquisa é talvez a atividade mais nobre realizada pelo ser-humano. É através dela que aumentamos nosso conhecimento sobre o mundo que nos cerca e aprendemos a usar os elementos que nos rodeiam em prol do bem da humanidade. O pesquisador é um ser especial. Não apenas pelo volume de conhecimentos especializado que detém, mas principalmente pelo seu senso aguçado de curiosidade e talento para lidar com esse conhecimento. Os programas de Iniciação Científica e Tecnológica visam despertar, motivar e desenvolver aqueles que têm talento para pesquisa. O exemplo e orientação de um mestre são decisivos para consolidar o gosto pela pesquisa.”

Foto: Henrique Almeida/Agecom/UFSC.

Para Sebastião Roberto Soares, Pró-Reitor de Pesquisa (Propesq), esse é um momento de enaltecer o trabalho dos alunos e professores, e também de enaltecer a própria universidade. “É muito importante enaltecer sempre a ideia do que é uma universidade. Além de transmitir conhecimento, uma universidade estimula a criação de novos conhecimentos. A iniciação científica vai nessa direção, procurando estimular a construção de conhecimentos que certamente serão a base para o desenvolvimento da sociedade.”

Rogério Cid Bastos, Pró-Reitor de Extensão (Proex), esteve presente na cerimônia representando o reitor da UFSC. Em seu discurso, destacou o papel essencial e imprescindícel dos estudantes na universidade. “Os estudantes são o que fazem uma universidade ser o que ela é. Sem os estudantes, não é possível imaginar uma universidade. Eles são uma força viva que se renova a cada ano. Essa premiação é de tamanha importância, que todas as atividades que a universidade exerce no seu dia-a-dia de alguma forma derivam de processos de iniciação científica. A extensão é a pesquisa consolidada, colocada em exposição para a comunidade. Ou seja, se não houvesse a pesquisa, não haveria a extensão. Para a UFSC, portanto, é de extrema relevância essa premiação.”

Confira a lista dos estudantes premiados:

Ciências da Vida

Natália Machado Gutierrez

Camila Brunfentrinker

Ciências Exatas e da Terra

Maria Rita Lua de Quadros


Ciências Humanas e Sociais, Artes e Linguagens

Augusto Luiz Greuel

Francisco Abrahão Gonzaga

Mariene Alves do Vale

PIBITI

Ana Lúcia Schaidt


Fábio de Freitas Santana
.Ensino Médio

Todos os trabalhos inscritos estão disponíveis aqui e no YouTube.

Mais informações na página da SBPC e na página da Propesq.

Curso Comunicação Eficiente para professores da UFSC recebe inscrições até domingo, 25

22/11/2018 14:56

O Programa de Formação Continuada da Universidade Federal de Santa Catarina (PROFOR/UFSC) está com inscrições abertas até domingo, dia 25 de novembro, para o curso de Comunicação Eficiente para Docentes do Ensino Superior. Voltado aos professores efetivos da Universidade, o curso disponibiliza 20 vagas para o campus Florianópolis. As atividades serão realizadas no dia 3 de dezembro, na sala Henrique Fontes da Biblioteca Universitária (BU), das 8h e às 13h30.

O curso será ministrado por Ana Carolina Ghirardi, e contará com aula expositiva dialogada, apresentação de vídeos e áudio, e diferentes atividades práticas com os participantes, envolvendo os conteúdos abordados. Ao final do curso, o professor deverá saber o processo básico de produção vocal e sua relação com a saúde no trabalho, conhecer as medidas a serem adotadas para a manutenção da saúde da voz, compreender o papel da voz no processo de ensino-aprendizagem, conhecer os recursos de comunicação verbal e não verbal, o conceito e princípios da comunicação eficiente em sala de aula e as técnicas de aquecimento e desaquecimento vocal.

A atividade foi realizada no dia 27 de setembro no campus Joinville, e no dia 26 de outubro no de Araranguá. Para se inscrever no curso do campus de Florianópolis, abra este link. Ao ser direcionado à página, coloque o cursor do mouse sob o ícone participante na aba superior, e clique no link programação e inscrição.

Ações Afirmativas e Permanência Estudantil são temas de Fórum na UFSC

13/11/2018 09:43

Na manhã desta segunda-feira, 12 de novembro, foi realizada a abertura do “I Fórum de Ações Afirmativas e Permanência Estudantil da UFSC”. O evento, organizado pelo Comitê Institucional de Ações Afirmativas da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), propõe-se a promover um espaço de debate sobre questões centrais de acesso e permanência dos estudantes da UFSC e construir propostas de consolidação de uma política institucional que agregue as ações afirmativas e a permanência, mais aproximada da realidade dos estudantes.

Reitor, Ubaldo Cesar Balthazar, participou da mesa de abertura do Fórum. Foto: Jair Quint/Agecom/UFSC

A mesa de abertura do evento contou com a participação do reitor
Ubaldo Cesar Balthazar, dos pró-reitores, Pedro Luiz Manique Barreto (PRAE) e Alexandre Marino Costa (Prograd), da secretária, Francis Solange Vieira Tourinho (SAAD), da presidente do Comitê Institucional de Ações Afirmativas UFSC, Claudia Priscila Chupel, e da representante dos estudantes indígenas, Débora Priprá. “Estamos passando do momento de discutir essas políticas, precisamos institucionalizá-las. Temos que trabalhar na universidade com uma política que não dependa do governo”, ressaltou o reitor. Para Ubaldo, essas políticas não podem estar atreladas a um governo, elas devem ser ações de Estado.


Fórum marca os 10 anos de ações afirmativas na UFSC

O pró-reitor Pedro Luiz Manique Barreto (PRAE) também enalteceu a necessidade de institucionalização da assistência estudantil, que atualmente é regulada por decreto e precisa de uma regulação mais sólida. Barreto destacou os quatro objetivos do Programa Nacional de Assistência Estudantil (PNAES) (I – democratizar as condições de permanência dos jovens na educação superior pública federal; II – minimizar os efeitos das desigualdades sociais e regionais na permanência e conclusão da educação superior; III – reduzir as taxas de retenção e evasão; IV – contribuir para a promoção da inclusão social pela educação;) e 10 ações para consolidá-los (I – moradia estudantil; II – alimentação; III – transporte; IV – atenção à saúde; V – inclusão digital; VI – cultura; VII – esporte; VIII – creche; IX – apoio pedagógico; X – acesso, participação e aprendizagem de estudantes com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades e superdotação;).

Alexandre Marino destacou os 10 anos de ações afirmativas na UFSC e a necessidade de espaços de debate para aprimorar os resultados das políticas implementadas pela universidade ao longo dos anos. “Precisamos demonstrar o que temos de bom, o que temos de referência, são 10 anos, o que podemos identificar nesses 10 anos”, disse. Para o pró-reitor as conquistas e os impactos sociais das ações desenvolvidas devem ser evidenciadas e socializadas.  A secretária Francis Solange Vieira Tourinho (SAAD) descreveu o trabalho fundamental desenvolvido pelo Comitê Institucional de Ações Afirmativas da UFSC e do controle social desempenhado por representantes externos. “O comitê é formado por pessoas que pensam ações afirmativas na universidade”, explicou.

Diretor administrativo da SAAD, Marcelo Henrique Romano Tragtenberg ministrou a palestra “10 anos de ações afirmativas na UFSC”

A representante dos estudantes indígenas Débora Priprá falou sobre a importância do evento para manifestação dos estudantes relacionada a questões que os afetam diretamente. “Vamos juntos construir uma universidade que seja realmente diversa e para todos”, exclamou. Conforme a presidente do Comitê Institucional de Ações Afirmativas UFSC, Claudia Priscila Chupel, o fórum é um momento de discussão ampla e de escuta dos interessados nas ações desenvolvidas no que diz respeito ao dia-dia da universidade. “Esse é um esforço institucional integrado e conjunto, o que é necessário quando pensamos em permanência. Permanência não é só assistência, permanência envolve muitas questões que perpassam a vida dos estudantes”, destacou.

Após a abertura do evento o diretor administrativo da SAAD, Marcelo Henrique Romano Tragtenberg, ministrou a palestra “10 anos de ações afirmativas na UFSC”. Por meio de uma abordagem cronológica, Tragtenberg ressaltou momentos importantes, dificuldades e conquistas das políticas atreladas a ações afirmativas na UFSC. A partir do relatório “Avaliação do período 2008 – 2012 e Proposta de revisão”apresentou resultados e métricas do Programa de Ações Afirmativas (PAA).

Grupos de Trabalho irão ocorrer no segundo dia do Fórum

O evento terá continuidade nesta terça-feira, 13, com atividades realizadas por três Grupos de Trabalho: Acesso ao Ensino Superior e Ações Afirmativas na UFSC; Permanência Estudantil – auxílios da UFSC; Questões didático-pedagógicas e contribuições para a permanência estudantil. Os GTs irão debater propostas e questões que servirão de apoio para os diferentes setores ligados ao tema na UFSC.

Informações relacionadas ao tema: link 

Laboratório da UFSC estuda os impactos das mudanças climáticas nos ecossistemas marinhos e costeiros

13/11/2018 09:34

Laboratório de Biodiversidade e Conservação Marinha do curso
de Oceanografia e do Núcleo de Estudos do Mar da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) tem realizado estudos pra entender como as mudanças climáticas estão afetando organismos e ecossistemas marinho-costeiros, como os estuários, as baías e as lagoas. O professor Paulo Pagliosa, coordenador do laboratório, afirma que na região das baías da Ilha de Santa Catarina (Baías Norte, Sul e Tijucas) é emblemática a perda da biodiversidade, de recursos pesqueiros e seus bens e serviços ecossistêmicos, apontando para uma crise hídrica, energética e alimentar. Essa perda de espécies tem acontecido por duas causas principais, uma mais local, por conta das modificações ambientais causadas pelo aumento populacional nas cidades costeiras, e outra de escala mais ampla, relacionada com as mudanças climáticas globais, que também são causadas pelas atividades humanas.

O professor lembra que qualquer morador ou turista que tenha conhecido a região de Florianópolis antes da década 1980 pôde ver pescadores chegando na praia com tubarões e meros maiores que uma pessoa. Mas tudo mudou muito rápido e nessas águas onde os grandes peixes não habitam mais vimos passar o primeiro furacão no Atlântico Sul, na virada do século. Nesse mesmo período os padrões oceanográficos na região de Santa Catarina mudaram. Houve um aumento na frequência e intensidade de anomalias de temperatura da água do mar, as chamadas “onda de calor marinha”. Há pouco tempo também, a Lagoa da Conceição entrou para o mapa mundial de “zonas mortas”, que são locais onde ocorre a falta de oxigênio na água. Na Lagoa do Peri, o principal reservatório de água de abastecimento na ilha, foi detectado uma mudança nas microalgas, agora com o domínio de espécies que podem produzir toxinas. Em 2016, as algas marinhas entre o litoral catarinense e o litoral paulista mudaram de cor, com o maior evento de maré vermelha na história recente do Brasil. Essas algas são as que causam a interrupção da colheita nas fazendas de ostras e mexilhões. Mas em 2012, o embargo aconteceu pelos riscos causados pelo vazamento de óleo mineral de um transformador elétrico na região da Tapera.

O professor argumenta que esses são alguns exemplos que mostram bem o cenário de mudanças ambientais na região, com causas locais e globais. Desvendar as causas e os efeitos das perdas da biodiversidade e com base nisso estabelecer estratégias para a conservação dos organismos e dos ecossistemas costeiros é um grande desafio. Para superar esses desafios é necessário atuar em várias frentes. Os estudos desenvolvidos no laboratório tem uma forte parceria com os órgãos gestores de Unidades de Conservação, em especial a RESEX de Pirajubaé, ESEC Carijós, REBIO Arvoredo e CEPSUL/ICMBio, com pesquisadores de instituições internacionais, como a UdeLaR (UR), UNMdP (AR), UChile (CH), LSU (EUA), UAlg (PT) e ENU (GB) e com várias universidades brasileiras. O laboratório também participa de ações de extensão, como o “Plano de Ação Nacional para a Conservação dos Sistemas Lacustres e Lagunares do Sul” (PAN Lagoas do Sul; http://www.icmbio.gov.br/portal/ultimas-noticias/20-geral/9928-icmbio-publica-pan-de-lagoas-do-sul); o projeto de educação ambiental “Mundo a Beira Mar” (http://mundoberiamar.paginas.ufsc.br/), que desenvolve cursos e projetos com professores e alunos da rede pública de escolas do ensino fundamental e médio. Recentemente, iniciou também o “Fórum para a Percepção e Restauração das Baías da Ilha de SC”, que pretende congregar em uma estrutura supraorganizacional os diferentes grupos de trabalho existentes na região das baías da Ilha de Santa Catarina, como aqueles ligados às Unidades de Conservação, aos gestores públicos, às associações comunitárias, de educação e de pesquisa e extensão. Os estudos científicos desenvolvidos pela equipe do laboratório têm se concentrado em aliar o conhecimento científico com a conservação e a resolução de problemas ambientais.

A partir da mortandade massiva do berbigão, no verão de 2015, que coloca em risco a saúde alimentar da população, foram realizados experimentos para desvendar os efeitos das ondas de calor marinha sobre o berbigão. Os primeiros resultados mostraram que as ondas de calor podem matar o berbigão. Uma segunda fase do estudo está tratando dos efeitos da poluição na resistência da espécie às mudanças na temperatura da água.

Com a ideia de futuramente criar um método para biorremediação de áreas marinhas degradadas, iniciaram-se estudos com uma minhoca marinha que tem um elevado potencial para degradar matéria orgânica. “Começamos os trabalhos desenvolvendo uma base de dados com as informações sobre os poliquetas da América do Sul e da Antártida e selecionamos a espécie com maior potencial. Já fizemos um bom panorama da ocorrência da espécie na região e vimos que ela pode também servir como um indicador da situação ambiental. Iniciamos experimentos para o cultivo da espécie e uma doutoranda fará os primeiros testes em laboratório para avaliarmos o quanto ela é capaz de degradar o material orgânico. Vamos também avaliar o uso da espécie como remediadora de resíduos da aquicultura. Uma outra linha de ação tem sido mapear geneticamente a espécie em todas as áreas do globo onde ocorre, modelar o seu nicho de ocorrência e, por meio de simulações computacionais dos cenários futuros de mudanças climáticas, tentar entender as tendências de mudança na ocorrência da espécie”, explica o professor Paulo.

O Laboratório também estuda os manguezais das Américas: “Criamos modelos que quantificam o estoque de carbono na floresta e no solo. Os manguezais são reconhecidos atualmente como o ambiente que tem a maior eficiência em estocar carbono. Assim, conter o desmatamento e preservar a floresta é uma estratégia para amenizar ou reduzir o lançamento de CO2 na atmosfera, que é o principal causador do efeito estufa. Atualmente, estudamos os organismos que vivem associados ao solo dos manguezais e tentamos entender o papel desses organismos no funcionamento do ecossistema. Numa ação mais direcionada, participamos da rede de monitoramento das andadas do caranguejo-uçá nos manguezais ao longo de todo o litoral brasileiro, que tem como objetivo estabelecer períodos mais adequados de defeso da pesca e reduzir os impactos causados pela coleta ilegal de caranguejos no período de andada”, relata o pesquisador.

Mais informações pelo e-mail 

*Fotos: Paulo Pagliosa / Divulgação.

Vivências de estudantes da UFSC são exibidas em mostra fotográfica nesta sexta, 9

08/11/2018 16:50

Nesta sexta-feira, dia 9 de novembro, ocorrerá a abertura da exposição fotográfica “Vivência em Agricultura Familiar, cidade de Imbuia”. A abertura ocorrerá entre 17h30min e 18h, na Biblioteca Setorial do Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal de Santa Catarina (CCA/UFSC).

A mostra exibe os registros da experiência de estudantes da quarta fase dos cursos de Agronomia e Zootecnia da UFSC, que passaram 20 dias na casa de agricultores na cidade Imbuia, em Santa Catarina. Essa vivência faz parte da disciplina “Vivência em Agricultura Familiar” e a cada semestre uma cidade diferente do estado é selecionada. Na abertura da exposição estarão presentes as famílias agricultoras. Um ano após receberem os estudantes em suas casas, os agricultores vêm a Florianópolis e são recepcionados pelos professores e alunos, ação que faz parte do Projeto Agrocidade.

Projeto PET EduCampo promove roda de conversa com fundador do Serviço de Tecnologia Alternativa

05/11/2018 10:58
O projeto PET EduCampo, da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), convida a comunidade acadêmica para uma roda de conversa com Abdalaziz de Moura, fundador do Serviço de Tecnologia Alternativa (Serta).  A atividade ocorre nesta terça, 6 de novembro, das 18h30 às 21h, na sala 109 do bloco B do Centro de Ciências da Educação (CED).

Abdalaziz de Moura Xavier de Moraes, mais conhecido por Moura, é o criador da Proposta Educacional de Apoio ao Desenvolvimento Sustentável / PEADS, para as escolas públicas do campo ou que recebem alunos/as do campo.

Mais informações na página do evento.